Foto: Filipe Schaurich Trindade/Divulgação/
Depois do anúncio de que a Escola de Sargentos das Armas (ESA) irá para Recife, o presidente do Sinduscon Santa Maria, Samir Samara falou sobre o assunto em entrevista à Rádio CDN, no programa Bom Dia, Cidade, na manhã desta sexta-feira. Desapontado, ele demonstrou insatisfação com a decisão.
Durante a entrevista, Samir foi questionado se acreditava que a ida da ESA para Recife se dava por um fator político ou realmente por critérios técnicos:
- Acreditamos que existe um fator político sim. Mas não foi o fator político, em relação a gostar ou não do nosso governador, faltou um de empenho, de todas as bancadas federais se unirem, como o pernambucano fez. Talvez tenha pesado um pouco nesse sentido. Alguns deputados foram lá, isoladamente. - respondeu o presidente do Sinduscon.
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Além de mencionar os gestores federais, Samir aproveitou o momento para refletir sobre a mobilização dos gestores estatais:
- Senti falta da união das entidades do estado, a ESA seria uma conquista do estado, não apenas de Santa Maria, seria um ganho para o estado. O governador também pecou em não levar no peito, não ter ido nenhuma vez a Brasília reivindicar, ao contrário do nosso prefeito que se dedicou desde o início a essa demanda. É como o Pacheco disse, se fosse por questões políticas ele ia para Ponta Grossa, faltou empenho da nossa região.
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Samir também lamenta pelo setor da construção civil, que estava com bastante expectativas para impulsionar a economia da cidade:
- No setor da construção civil, o impacto é grande, o investimento que viria para nossa região seria enorme.
Em relação às expectativas, Samir comentou sobre o que espera de Santa Maria agora que oficialmente a ESA não virá para cidade:
- A cidade precisará dar uma estagnada para dar um boom, pois a economia não está boa. Mas bola para frente, nós precisamos continuar trabalhando pelo nosso município, nossa região.
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Para finalizar, Samir foi questionado sobre o que é preciso fazer para que Santa Maria não passe por novas perdas:
- A lição que fica é que precisamos unir forças e não ficar totalmente confiantes, pois precisamos de uma bancada toda unida. O governador precisa atuar conosco, reivindicar, precisamos pensar nisso nas próximas, pois uma única força política não é suficiente para trazer essa conquista. - finaliza.
(Colaborou Fellipe Medeiros)